9 de julho de 2016

A QUALIDADE VISTA COMO FATOR INTRÍNSECO PARA O DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO

Podemos sentir nas empresas modernas uma busca incessante por aprimoramento, POR AÇÃO e não reação, pró-atividade, por melhoria contínua, e isto é bom? É o bastante para se conseguir excelentes resultados?

Vejamos que a concorrência nos dias atuais é extrema, os players estão situados em todas as partes do globo, os clientes também. A necessidade de entregar algo diferenciado é uma constante, seja um produto, um serviço ou ainda ambos.

Será que as empresas domésticas estão preparadas para competir em um ambiente complexo, mutante e globalizado, cheio de variações e obstáculos, em uma economia de altos e baixos, em um contexto de insegurança e de incertezas? 

Como é feito hoje o planejamento a longo prazo, os planos são feitos observando-se diferentes cenários, ou seja, criando planos de contingência, alternativas diversas para cenários diferentes, como o pessimista, otimista ou realista?

Entendo que a única forma de a empresa se perpetuar, que deve ser seu objetivo maior, é buscar atender necessidades e desejos dos clientes no formato de excelência e isso só é conquistado se forem focadas em qualidade e não só a perspectiva da qualidade individual e sim a pluralidade da qualidade ou ainda mais conhecida por QUALIDADE TOTAL. 

Esta qualidade total deve ser sempre estendida aos parceiros de negócio, atores interessados ou stakeholders. Sem o apoio destes fica inviável atender aos requisitos da qualidade, até porque devemos pensar sempre na INTEGRAÇÃO e na vantagem competitiva que esta união trará.

O envolvimento do capital intelectual, na filosofia da entrega da qualidade a um custo que torne o negócio viável é também primordial para que os processos de mudança ocorram sem muitas interferências negativas. É claro que exista um espaço para transição, para se incorporar novos pensamentos e para se tomar decisões acertadas, mas como diz o ditado " tempo é dinheiro", devemos pensar, programar e agir no menor espaço de tempo possível, adequando-se ao que o mercado nos cobra.

Quantos anos se passarão para nos tornarmos país de primeiro mundo, ou será que sequer alcançaremos este patamar?

Somos hoje um país emergente, ou seja, estamos no meio termo, nem somos considerados subdesenvolvidos, e nem desenvolvidos, fazemos parte hoje do chamado BRICS ( Brasil, Rússia, Índia, China e South África) e infelizmente estamos na "lanterninha" dentre os mesmos, em se analisando grande parte dos indicadores.

Se continuarmos agindo assim, com falhas e mais falhas, erros e mais erros nunca nos tornaremos uma referência mundial. Mas nem tudo está perdido, as novas gerações, os novos pensadores, enfim os novos profissionais e empreendedores devem se preocupar todos os dias com fazer melhor e melhor, isto sim vai fazer com que as empresas conquistem resultados diferentes, expressivos, destoando do que é feito hoje, indo em direção à liderança e não ao amadorismo .

Mas o FOCO NA QUALIDADE pode nos tirar desta situação adversa, e não é uma coisa de outro mundo, podemos sim crescer de forma sustentada, mas é preciso observar que devemos ter um engajamento de todos, empresas e colaboradores, orientados para um mesmo caminho, um mesmo objetivo.
As empresas que investem em qualidade, tem um impacto e um tempo de recuperação muito menor do que aquelas  que não tem este foco. É uma escolha que deve ser definitiva, e não breve, temporária como muitas pensam e praticam.

O  FATOR QUALIDADE deve ser pensado como prioritário nas discussões acerca de restruturação, mesmo em se falando em redução de custos, não podemos esquecer que o cliente é cada vez mais exigente e sabe o que quer, por mais este motivo é essencial respeitar, atender ou seja suprir todas as suas necessidades e desejos de forma a encantá-lo.

Qual a principal diferença de um produto feito na China, no Japão, no Brasil ou nos Estados Unidos?

A confiança obtida com as experiências positivas com os produtos e serviços consumidos é que faz a diferença entre uma empresa e outra, e a qualidade está intimamente ligada nesta escolha, ou melhor é um fator intrínseco nestas decisões. Muitas empresas Chinesas, ainda tidas como fornecedores de má qualidade, já se expressam de outra maneira, pensando em primar e fidelizar sua clientela amparadas na visão da "QUALIDADE A QUALQUER CUSTO", visto que já é percebido e bem recebido por quem os consomem, que pagam por estes diferenciais.

Em síntese, exija de todos os seus parceiros a máxima colaboração, o máximo empenho, o desejo de tornarem-se parte, peça de uma mesma máquina, que só funciona quando atuam sincronizadas, em sintonia, em sinergia, buscando um mesmo ideal de PERFORMANCE EMPRESARIAL.

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