31 de julho de 2016

O EMPREENDEDORISMO SOCIAL

O EMPREENDEDOR SOCIAL LUTA E TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO  MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE INTERESSADOS, ATORES COM NECESSIDADES EM COMUM, E ATUA EM PROL DE ALTERNATIVAS EFICIENTES PARA UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E EQUILIBRADA.

As demandas são variadas, mobilidade urbana, consumo responsável, destinação correta do lixo, alimentação saudável, matrizes energéticas limpas , empregabilidade e muitos outros temas.

Como podemos nos envolver com estes assuntos extremamente importantes para a virada qualitativa de uma sociedade e aumento de seu capital social?

Devemos mudar nossos pensamentos, nosso comportamento, temos que raciocinar orientados para o bem comum, não podemos ser individualistas, pois vivemos em comunidade, temos a necessidade de compartilhar e investir nosso tempo em coisas que realmente somem, que tragam significado ao nosso desenvolvimento humano, como seres pensantes.

É essencial argumentar criticamente de forma a contribuir com as ideias inovadoras, com os avanços tecnológicos, com a prospecção de novas técnicas e metodologias, que levem à simplificação, à economia ou minimização dos mais variados recursos.

Então mãos a obra, participação e envolvimento é fundamental para que os negócios se expandam e criem vantagens em relação a outros.
Temos o dever de sermos mais abertos a novas tendências, a buscar o ideal, a melhoria constante, não só para a nossa família, mas também de uma forma mais ampla, para todas as partes interessadas na evolução da qualidade.

Com seria bom se todos nós pudéssemos realmente usufruir de toda a infraestrutura de um país, mas de forma democrática, onde todos tivessem uma mesma oportunidade, tendo ou não dinheiro.
Toda cidade deveria ter seu parque público, mais áreas verdes e não só grandes empreendimentos imobiliários, shoppings e outros investimentos que apesar de geração de empregos e renda, não são para todos, mas para um grupo restrito de pessoas.

Vamos pensar em ampliar nossa visão em não só empreender no que nos traz um rápido retorno em dinheiro, mas em coisas que multipliquem a capacidade do indivíduo em viver melhor, em ter um menor custo de vida e maior qualidade de vida.

Sabemos que o Brasil não colabora, não faz a sua parte, não nos abre espaço para tornar as atividades menos onerosas. Sabemos também que é difícil implantar as ideias, pois existem uma série de obstáculos que devemos transpor, e em muitas vezes é isso que impede, desmotiva os empreendedores a colocar em prática seus planos.

O país está atrasado pelo menos 20 anos em relação a outros, até em se tratando de América do Sul, imaginem se compararmos com nações desenvolvidas. 
Se todos nós a partir de agora começarmos a nos apossar do que nos é devido, em participar de forma ativa e não como meros expectadores, esperando ver o que pode acontecer, com certeza chegaremos a um lugar muito melhor, onde todos poderão colher o que foi plantado.

Seja um empreendedor social, pense coletivamente, crie, inove, exercite compartilhar novas ideias, acredite que o investimento no lado social pode mudar o mundo, a situação do planeta, diminuir a violência e potencializar os resultados, equilibrando o aproveitamento dos recursos naturais, aperfeiçoando a forma de produzir e entregar valor à toda uma sociedade, carente de pessoas que pensem e hajam diferente.

25 de julho de 2016

MARKETING - COMO FAZER COM QUE SUA MARCA AGREGUE VALOR


É sem sombra de dúvida um dos assuntos mais contagiantes e mais importantes em se tratando de ORGANIZAÇÕES, falando no sentido empresarial.

Veremos como uma marca pode contribuir de forma positiva, agregando valor ao produto, serviço, ou os dois em conjunto.

O mundo corporativo não seria nada se não fossem as marcas. Convivemos diariamente com diversos produtos e consequentemente com as marcas que os compõe ou vice-versa, e as experiências adquiridas com estes contatos ficam registradas em nosso sub-consciente.

E como as empresas podem fazer com que estes registros sejam identificados e codificados de forma contínua nos seus clientes?

A percepção que os clientes tem de uma marca é algo essencial para que este contato seja positivo e agregue valor. Mas como assim AGREGAR VALOR?

Em todos os contatos que temos, em todas as relações efetuadas, não conseguimos nos manter isentos, exercitamos um diálogo constante com estas empresas, com os produtos e principalmente com as marcas, que nos trazem este feedback de tudo aquilo que vivenciamos no decorrer de nossas vidas.

As experiências nestas relações podem ser positivas, negativas ou neutras, ou seja, podem agregar ou não valor ou ainda não trazer significado algum. O fator que diferencia estas relações é como o cliente percebe o atendimento que a empresa está prestando. Mas a satisfação no atendimento não é fácil de se monitorar, pois envolve uma série de fatores, que mesmo identificados, são difíceis de se controlar. 

Mas porque mesmo conhecidos existe esta dificuldade?

Existe uma coisa chamada percepção individual ou individualidade, que é como cada um se comporta diante de uma série de fatos e como as empresas vão tomar decisões acerca destas multi facetas ,pluralidades ou indivíduos, públicos, que pensam diferente e têm comportamentos diversos em se tratando de uma mesma situação.

Neste momento entra em ação o profissional de MARKETING, que tem com tarefa principal, entender as mudanças, as variações, mutações dos mercados e propor soluções viáveis para suas marcas se manterem em destaque.

As marcas devem ser reconhecidas por atrativos e referências que façam o cliente a se apropriar delas, ou melhor, que façam seus clientes a serem os principais divulgadores e alavancadores nos ambientes virtuais, tão essenciais nos dias atuais.

Por que consumimos uma marca ao invés de uma outra? Existe tanta diferença que julgue uma marca ser tão reconhecida em comparação a outra?

O investimento em estratégias de marketing faz com que empresas sejam melhor posicionadas, reconhecidas por suas marcas, seus produtos, seu logo, seu slogan, suas ações de merchandising, ou se analisando de uma forma mais abrangente, todas as relações realizadas até o produto chegar nos pontos de venda e todas as suas variáveis já dentro do PDV, por meio do TRADE MARKETING.

Vejo o marketing como essencial nas negociações, como propulsor de uma boa política de crescimento sustentado por valorização das marcas, pelo empenho das empresas em agregar de forma contínua experiências positivas, e se diferenciar das outras pela sua performance, pelo foco e  follow up em seu COMPOSTO DE MARKETING OU MIX DE MARKETING.


18 de julho de 2016

LOGÍSTICA - OS EMPECILHOS QUE IMPEDEM O BRASIL DE SER MAIS PRODUTIVO

Todos nós escutamos desde pequenos que o Brasil será o PAÍS DO FUTURO, mas e este futuro que nunca chega? Ainda será possível alcançarmos um patamar de país desenvolvido em todos os sentidos? em que cenário estamos inseridos?

Neste artigo tentarei discernir um pouco sobre como a logística pode ser um diferencial para um país que quer se destacar em um cenário de alta complexidade e múltiplos players.

As empresas perdem, o país perde, os trabalhadores perdem e quem ganha com esta falta de critérios bem definidos na escolha de políticas públicas que encarem a logística como preponderante para o desenvolvimento?

Não a ganhos, somente perdas, nos vemos muitas vezes de mãos atadas para tomar decisões, a infraestrutura não colabora para que os resultados sejam melhores, ou não tão ruins. 
Perdemos e muito quando uma empresa não tem preparo para acompanhar a necessidade de seus clientes, ou quando não consegue entregar aquilo que se dispõe por falta de alternativas, pelos chamados GARGALOS LOGÍSTICOS, que limitam o crescimento e dificultam as empresas obterem algum tipo de vantagem competitiva.

O custo que o Brasil tem em trabalhar com uma das maiores cargas tributárias do mundo, o preço da energia elétrica e dos combustíveis que elevam ainda mais o risco dos negócios, além de não poder atender entregas em maiores quantidades, ou volumes, e  ganhar em escala, são fatores extremamente relevantes. As empresas sofrem com estas falhas, desvios, gaps, desequilibrando todo um sistema, onerando as operações. Mesmo assim em alguns setores como o do agronegócio, somos vistos como referência mundial, imaginem se fosse feito o "DEVER DE CASA", como poderíamos estar.

Estradas e rodovias mal conservadas, outras ainda em terra ( infelizmente a grande parte), portos sucateados, ferrovias ainda com uma malha deficiente, sistema aéreo em grande desvantagem devido seus altos custos, ineficiência na hora de planejar os investimentos em MULTIMODALIDADE, ou seja, temos ainda muito a melhorar, para nos tornamos medianos, nem falaremos agora em excelência.

Não temos o direito de pensar em ESTACIONAR, pois muito deve ser feito, JÁ, não a tempo a perder, empregos estão sendo perdidos diariamente, o faturamento das empresas caindo, a qualidade em discussão e o país deixando de crescer, ou ainda pior, estagnado, sem perspectivas em um curto prazo de voltar aos eixos, ao caminho de aumento de eficiência produtiva, ou seja, fazer mais com menos.

Podemos e devemos ser melhores, o país suplica para que avanços aconteçam, planos devem ser tirados do papel, discutidos e colocados em prática, seremos sim um  país do futuro, mas não sem antes nos conscientizarmos das nossas deficiências, de nossas fragilidades, mas também de onde queremos chegar e uma das saídas é através de um projeto robusto com visão estratégica e de longo prazo.


9 de julho de 2016

A QUALIDADE VISTA COMO FATOR INTRÍNSECO PARA O DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO

Podemos sentir nas empresas modernas uma busca incessante por aprimoramento, POR AÇÃO e não reação, pró-atividade, por melhoria contínua, e isto é bom? É o bastante para se conseguir excelentes resultados?

Vejamos que a concorrência nos dias atuais é extrema, os players estão situados em todas as partes do globo, os clientes também. A necessidade de entregar algo diferenciado é uma constante, seja um produto, um serviço ou ainda ambos.

Será que as empresas domésticas estão preparadas para competir em um ambiente complexo, mutante e globalizado, cheio de variações e obstáculos, em uma economia de altos e baixos, em um contexto de insegurança e de incertezas? 

Como é feito hoje o planejamento a longo prazo, os planos são feitos observando-se diferentes cenários, ou seja, criando planos de contingência, alternativas diversas para cenários diferentes, como o pessimista, otimista ou realista?

Entendo que a única forma de a empresa se perpetuar, que deve ser seu objetivo maior, é buscar atender necessidades e desejos dos clientes no formato de excelência e isso só é conquistado se forem focadas em qualidade e não só a perspectiva da qualidade individual e sim a pluralidade da qualidade ou ainda mais conhecida por QUALIDADE TOTAL. 

Esta qualidade total deve ser sempre estendida aos parceiros de negócio, atores interessados ou stakeholders. Sem o apoio destes fica inviável atender aos requisitos da qualidade, até porque devemos pensar sempre na INTEGRAÇÃO e na vantagem competitiva que esta união trará.

O envolvimento do capital intelectual, na filosofia da entrega da qualidade a um custo que torne o negócio viável é também primordial para que os processos de mudança ocorram sem muitas interferências negativas. É claro que exista um espaço para transição, para se incorporar novos pensamentos e para se tomar decisões acertadas, mas como diz o ditado " tempo é dinheiro", devemos pensar, programar e agir no menor espaço de tempo possível, adequando-se ao que o mercado nos cobra.

Quantos anos se passarão para nos tornarmos país de primeiro mundo, ou será que sequer alcançaremos este patamar?

Somos hoje um país emergente, ou seja, estamos no meio termo, nem somos considerados subdesenvolvidos, e nem desenvolvidos, fazemos parte hoje do chamado BRICS ( Brasil, Rússia, Índia, China e South África) e infelizmente estamos na "lanterninha" dentre os mesmos, em se analisando grande parte dos indicadores.

Se continuarmos agindo assim, com falhas e mais falhas, erros e mais erros nunca nos tornaremos uma referência mundial. Mas nem tudo está perdido, as novas gerações, os novos pensadores, enfim os novos profissionais e empreendedores devem se preocupar todos os dias com fazer melhor e melhor, isto sim vai fazer com que as empresas conquistem resultados diferentes, expressivos, destoando do que é feito hoje, indo em direção à liderança e não ao amadorismo .

Mas o FOCO NA QUALIDADE pode nos tirar desta situação adversa, e não é uma coisa de outro mundo, podemos sim crescer de forma sustentada, mas é preciso observar que devemos ter um engajamento de todos, empresas e colaboradores, orientados para um mesmo caminho, um mesmo objetivo.
As empresas que investem em qualidade, tem um impacto e um tempo de recuperação muito menor do que aquelas  que não tem este foco. É uma escolha que deve ser definitiva, e não breve, temporária como muitas pensam e praticam.

O  FATOR QUALIDADE deve ser pensado como prioritário nas discussões acerca de restruturação, mesmo em se falando em redução de custos, não podemos esquecer que o cliente é cada vez mais exigente e sabe o que quer, por mais este motivo é essencial respeitar, atender ou seja suprir todas as suas necessidades e desejos de forma a encantá-lo.

Qual a principal diferença de um produto feito na China, no Japão, no Brasil ou nos Estados Unidos?

A confiança obtida com as experiências positivas com os produtos e serviços consumidos é que faz a diferença entre uma empresa e outra, e a qualidade está intimamente ligada nesta escolha, ou melhor é um fator intrínseco nestas decisões. Muitas empresas Chinesas, ainda tidas como fornecedores de má qualidade, já se expressam de outra maneira, pensando em primar e fidelizar sua clientela amparadas na visão da "QUALIDADE A QUALQUER CUSTO", visto que já é percebido e bem recebido por quem os consomem, que pagam por estes diferenciais.

Em síntese, exija de todos os seus parceiros a máxima colaboração, o máximo empenho, o desejo de tornarem-se parte, peça de uma mesma máquina, que só funciona quando atuam sincronizadas, em sintonia, em sinergia, buscando um mesmo ideal de PERFORMANCE EMPRESARIAL.