30 de agosto de 2010

O QUE AS EMPRESAS DEVEM TER EM COMUM COM OS ANIMAIS PARA COLHER BONS RESULTADOS?


Como é maravilhoso observar os animais, suas reações diante de alguns fatos inusitados e logo após fazer uma comparação com atos humanos, ou melhor, de animais racionais, o termo que melhor expressa o que realmente somos.

Comecemos com o espírito apurado de equipe das formigas, onde cada qual tem a sua importância, a sua tarefa. Organizadas como são, conseguem realizar todo o trabalho a elas delegado pela rainha suprema e o fazem com a maior dedicação e sem descanso. 

As abelhas que se alimentam da seiva das flores e assim produzem o delicioso mel, são também exemplos formidáveis. Sempre talentosas e centradas no objetivo de fazer com que sua colmeia se desenvolva e cresça eficientemente. Os leões com seu poder de liderança conquistam grandes territórios, protegem a sua cria e suas várias esposas. Procuram demarcar o seu espaço, onde intrusos são afastados com ferocidade, pois quando estes encontram alguma brecha ou fraqueza, entram e matam todos os seus filhotes para impor o seu poder, tornando-se assim líderes daquele bando.

Muitas vezes agimos profissionalmente como animais irracionais, com atos inconscientes, praticando ações de maneira precipitada. Em outros momentos perdemos grandes oportunidades por extrema falta de confiança e paciência. Imagine quanto tempo uma leoa fica observando a sua caça, planejando qual será o melhor momento para o ataque, qual animal irá atacar. E o pior é que neste processo não pode haver erros, pois um resultado não satisfatório levará a sua família a passar fome, sem ao menos saber qual será o momento mais propício para um novo flerte.

Nas organizações não é diferente, a luta também é constante e prioridades devem ser analisadas para uma ação efetiva. Podemos e devemos aprender muito com eles, apesar de serem seres não pensantes, irracionais, diferença básica que nos torna comandantes das ações, possuem um extinto de sobrevivência muito forte e até mesmo invejável.

Muitas empresas vêm ao mercado não para agregar, distribuir melhor um produto ou serviço, concorrer, mas sim chegam com ações devastadoras, impondo seu poder de barganha, com filosofia de negociação ganha-perde, oferecendo baixos salários e condições ruins de trabalho. Muitas destas empresas são aclamadas por seu poder, mas também a grande maioria delas exerce uma concorrência totalmente desleal, utilizando práticas abusivas de poderio econômico, demonstrando claramente a que vieram. 

O pior é que o consumidor, muitas vezes por total falta de conhecimento, acaba valorizando estas “má empresas”, as quais deveriam ser melhor observadas, avaliadas, para depois sim, serem respeitadas. Em muitos países culturalmente mais avançados que o nosso, empresas que chegam para dividir e não para somar são seriamente boicotadas por associações de consumidores, que preservam a boa concorrência, a lealdade e a empresa responsável e ética.

Procure fazer como os animais, seja criativo, mude as suas estratégias constantemente, se for necessário amplie o seu território, faça parcerias, crie alianças, reforce relacionamentos e o espírito de equipe, conquiste mercados e clientes, mantenha-os sempre ativos, atuais e em crescimento. Aplique questionários de satisfação, identificando possíveis falhas ou formas de melhoria, faça da pesquisa uma rotina no ambiente organizacional, motive os colaboradores a dar opiniões, sugestões, tenha sempre as portas abertas para novas idéias, discussões em prol de uma empresa cada vez mais incluída nas questões sócio ambientais, enfim, preserve sempre um ambiente saudável com equipamentos que traduzam em melhor qualidade de vida no trabalho aos colaboradores.

As empresas precisam lucrar, mas não a qualquer custo, o respeito, a responsabilidade nas ações devem ser premissas mais importantes na avaliação para tomadas de decisão e a rentabilidade ser conseqüência da implantação de todos estes pré-requisitos.

Pense nisto consuma com responsabilidade, valorizando empresas que investem em ações sustentáveis, que procuram agir em direção ao menor impacto nos recursos não renováveis, que respeitam o consumidor, os acionistas, a sociedade, os fornecedores e a concorrência. 

Coloque sempre em prática, controle, monitore e terá sempre melhores condições de colher bons resultados.