A mais ou menos 20 anos atrás quem obtinha o diploma de 2° grau, hoje ensino médio, já havia conquistado muito, pois nem todos chegavam a completar o então chamado 3º colegial, mas para a grande maioria dos que terminavam era o fim de um processo. Quando perguntados se ainda estudavam, a resposta era quase sempre “não, já terminei os estudos”.
Os anos se passaram e hoje, 2009, sabemos que o aprendizado deve ser uma constante dentro da vida do profissional deste novo momento, em uma economia globalizada, onde não adianta mais só ter uma graduação completa, mas também é muito valorizado o profissional que fala fluentemente uma segunda ou terceira língua e tem uma experiência internacional, que se especializa em algum tema, assunto relevante, que se mantém sempre atualizado e antenado com o que acontece ao redor do mundo nas empresas, na cultura, na sociedade em geral e está engajado em causas sociais, como voluntário, colaborador, ou seja, contribuindo de alguma forma.
Algumas profissões antes valorizadas hoje já não são tanto, outras se tornaram mais procuradas ainda, devido a falta de profissionais na área, pois como o país estava a alguns anos com uma taxa de crescimento muito baixa, muitos se formavam, mas poucos realmente exerciam a profissão pela qual se dedicaram por 4, 5, 6 anos de estudo. Com a boa perspectiva e falta no mercado como na área de engenharia, muitos jovens e profissionais experientes conseguem agora enxergar uma luz no fim do túnel, em algumas áreas a escassez de especialistas é enorme, como na de petróleo e gás. O pior ainda é que com esta crise mundial, profissionais gabaritados acabam por procurar outras empresas com medo de perder o emprego e muitos são chamados para trabalhar em empresas concorrentes diretas em outros países, incentivados pelos altos salários e benefícios concedidos. E COMO DEPOIS REPOR ESSAS CABEÇAS ?
Há áreas que absorvem praticamente todo o contingente de formandos como a de TI, outras como a de engenharia, administração, gestão ambiental são uma boa opção a quem quer se aprimorar . Novas profissões estão surgindo todos os anos, como analista de inteligência de mercado, gerente de diversidade de capital humano, engenheiro de negócios, focadas em novas necessidades, em um mercado cada vez mais competitivo, exigente e dinâmico. Então não existe outra forma de se dar bem, a palavra-chave é ESPECIALIZAÇÃO, até porque o Brasil é um país que tem tudo para se tornar uma das grandes potências nos próximos anos e para que isso ocorra bem é necessário vir acompanhado de sustentabilidade, pois as tomadas de decisão devem ser amparadas e embasadas no conhecimento adquirido ao longo de toda uma vida .
O profissional mantém a sua empregabilidade à medida que possui uma grande experiência na sua área de trabalho, uma boa formação, networking ativo, competência reconhecida por todos, deve ser também empreendedor, assertivo, resiliente, disposto a assumir riscos e ser hábil na solução de problemas. Profissionais deste quilate dificilmente ficam disponíveis para o mercado, pois as empresas estão sempre de olho neles e a um menor descuido podem ser contratados a peso de ouro pelos concorrentes.
Isso não quer dizer que se você seguir esses conselhos se dará bem profissionalmente, mas tenha plena convicção que terá sem dúvida alguma, maiores chances de realização, satisfação e compensação financeira, pois terá todas as condições de ser requisitado por sua competência e habilidade.
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